Bom, se você lê meu blog (ou me conhece -q), deve saber que eu curso enfermagem e estava no primeiro ensino clínico dentro de um hospital (pela faculdade, pelo técnico já havia entrado algumas vezes). Caso não tenha lido a postagem anterior: "Saltar Para o Futuro..." LEIA -q
No ensino clínico, colocamos em prática tudo o que foi aprendido nas disciplinas cursadas no ciclo básico e somos avaliados. Como já disse na postagem anterior, fizemos nosso ensino clínico no Instituto Nacional de Cardiologia, orientados pela Professora Doutora Karinne Cunha e tivemos experiências incríveis. Nossas expectativas foram realizadas (e até mesmo superadas).
Apresentamos um estudo de caso (é um trabalho no qual devemos escolher um cliente ~este deve assinar um termo de consentimento livre e esclarecido~ e falar sobre o caso clínico, os diagnósticos médicos, os diagnósticos de enfermagem, as intervenções de enfermagem e os resultados esperados após as intervenções) sobre Insuficiência Cardíaca Congestiva Descompensada. Foi um sucesso -q UHSAHUSAUHSAUHSAUH A banca (composta pela Karinne, Lucília ~mestranda e Geovanna ~Enfermeira Chefe do Andar) achou que merecemos a nota (9,5), então concordo -q
Ontem (segunda feira, 22/07) fomos lá pra nos despedirmos com um café da manhã. Foi muito bom -q E claaaaaaro, que a nossa queridíssima professora não ia nos deixar sem fazer nada e mandou a gente fazer exame físico um no outro novamente... cometeu "estupro acadêmico" de novo u.u Mas já disse, adoro quando os professores exigem.
"mimimi, Wes ta puxando saco da professora, mimimi" - Já acabou a disciplina, não preciso puxar saco, nunca precisei u.u
Continuando, ontem também foi aniversário de uma das clientes, a Dona Maria Nei completava 66 anos (Não sei se posso falar o nome dela .-. sl/ qualquer coisa eu tiro ASUHASUH) e fomos lá parabenizá-la e talz e foi bem emocionante.
Daí entra o motivo pelo qual eu amo a enfermagem: novamente, pode parecer piegas, mas a gente trabalha por dinheiro, óbvio, no entanto quando um cliente te dá um sorriso e agradece por você ter lembrado dele, por ter procurado por ele, por ter dado a mão, um abraço, ter dado a mínima atenção a ele, você se sente bem. Você sente que fez algo bom por alguém, ainda mais em um momento em que a pessoa se apresenta vulnerável a tudo. O lindo da enfermagem é isso: trazer esperança, paz, sossego, palavras de encorajamento, acreditar no cliente e na sua recuperação e fazê-lo acreditar nisso também. Não apenas falar que ele está doente, dar remédios, injeções, limpar bundas e trocar a cama. Fazemos isso também e com gosto. Mas acima de tudo tratar o cliente como humano, faz com que a gente também se sinta humano. Acredito que os meus amigos (que também foram lá dar parabéns e vivenciaram o mesmo que eu) também sentiram isso. Acho impossível não sentir. No fim, eu não podia deixar de me despedir dela. As palavras que ela me disse me fizeram muito bem.
Saí do hospital sentindo duas coisas muito contraditórias: Tristeza, por ter acabado uma das melhores experiências da minha vida. Felicidade, por ter tido uma das melhores experiências da minha vida.
Enfim, agora é ir à frente. Nunca esquecer os ensinamentos por parte da professora, da mestranda (que caiu de paraquedas UHASUH), dos profissionais (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, residentes de enfermagem, médicos e serviços gerais) e dos meus amigos também (aprendemos sempre uns com os outros) e aplicá-los em todos os hospitais que estagiarmos e trabalharmos.
Se alguém que foi citado nesse texto, direta ou indiretamente, estiver lendo: MUITO OBRIGADO! Vocês foram demais! Inesquecíveis!
Claro que desejo ir pra lá semestre que vem de novo, mas não sei se vai ser possível. Mas, vamos torcer né? USAUHSAUH
Obrigado por lerem!
Beijos.